quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Motorista alega ter tido caso com loira da estrada de Santana




Um motorista da cidade de Macapá, que não quis se identificar, deixou os integrantes da mesa de um bar tradicional da metrópole tucujú assustados (alguns com crise de riso) ao afirmar que teria passado uma noite de amor tão INESQUECÍVEL quanto INACREDITÁVEL em um motel da rodovia JK.

O fato teria ocorrido quando o motorista se dirigia para a cidade portuária de Santana, a fim de curtir a night, desfrutar os sabores da região e dançar até o sol raiar com as nativas da ilha que freqüentam a badalada pista de dança da boate Dimpus.

Mas o seu objetivo foi interrompido bruscamente por uma visão MAGNIFICA. Segundo o motorista, ao dobrar na ultima curva antes da reta, onde antes existia um zoológico, uma loira de vestido branco apareceu acenando com o polegar pedindo carona, enquanto sutilmente levantava a borda da saia.

O motorista disse que nesse momento de deslumbre e magia acompanhado de um pensamento de "É HOJE!" uma força tomou conta de cada molécula do seu ser, e isso fez com que seus dois pés apertassem fortemente no freio deixando uma marca de borracha queimada ao longo do asfalto.

Com o carro parado, o motorista afirma que depois de baixar o vidro manual com muito esforço e ansiedade, sentiu que aquela mulher estava dentro da sua cabeça, uma coisa inexplicável segundo ele. Depois de conseguir colocar o seu queixo caído no lugar, conseguiu fazer um breve contato verbal: E aí gata, onde é hoje? Ele perguntou.

Ela não teria respondido, mas considerou aquelas palavras um convite.

"Ela simplesmente SUMIU da calçada e de repente apareceu sentada no banco do passageiro ao meu lado, já com o cinto de segurança apertado". Reforçou o Motorista.

Nesse momento, lembranças da noite inicial vieram à tona na cabeça do assustado motorista. O que foi que eu bebi? O que foi que eu fumei? Isso é real? Ele se perguntava sem perceber que o carro não obedecia mais os seus comandos, acelerava sozinho, passava as marchas sozinho e até o pisca-pisca ligava nas curvas, sem que ele movesse um só músculo. O motorista observou que a loira misteriosa parecia saborear o seu medo com um sorriso de satisfação.

O motorista não soube explicar como, mas quando se deu conta, estava estendido em uma cama circular olhando o seu reflexo no espelho do teto, enquanto isso, a loira o analisava dos pés a cabeça, e num piscar de olhos, tão rápido quanto qualquer piscada de olhos, ela teria ficado nua e flutuado na sua direção substituindo todo o seu medo por um desejo jamais sentido por um ser humano.

Daí pra frente ele preferiu guardar pra si os detalhes do resto da historia, alegou que as pessoas não entenderiam e não iria aturar risadas preconceituosas, mas adiantou que, depois daquela noite, já poderia morrer porque NADA nesse mundo iria proporcionar a ele o prazer que ele sentiu naquela noite calorosa do mês de julho.

A Boca do Inferno

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