segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Filmaço







GÊNIO INDOMÁVEL


Em Boston, um jovem de 20 anos que já teve algumas passagens pela polícia e trabalha como servente de uma universidade, revela-se um gênio em matemática. Certo dia ele é descoberto por um professor universitário, que o encaminha para o terapeuta Sean, que vai tentar ajudá-lo a resolver seus problemas emocionais.

Dirigido por Gus Van Sant, com Matt Damon, Robin Williams, Ben Affleck e Minnie Driver.

Curiosidades

- Skyler, nome da personagem de Minnie Driver, era também o nome da namorada de Matt Damon quando ele e Ben Affleck escreveram o roteiro de Gênio Indomável

- Curiosamente, durante as filmagens o próprio Matt Damon e Minnie Driver começaram a namorar.

Prêmios

- Oscar de Melhor Ator Coadjuvante para Robin Williams
- Oscar de Roteiro Original para Matt Damon e Ben Affleck

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

The Boss






Dançando No Escuro

Eu levanto ao anoitecer
E não tenho nada a dizer.
Eu chego em casa de manhã,
Vou para a cama me sentindo do mesmo jeito.
Eu não tenho nada, apenas estou cansado.
Cara, estou apenas cansado e aborrecido comigo mesmo.
Ei, aí baby, eu poderia aproveitar uma ajudazinha.

Você não pode começar um incêndio,
Você não pode começar um incêndio sem uma faísca.
Este pistoleiro é de aluguel,
Mesmo se estivermos apenas dançando no escuro.

A mensagem continua a ficar mais clara,
O rádio está ligado e estou me movendo pela casa.
Eu confiro minha aparência no espelho,
Eu quero mudar minhas roupas, meu cabelo, meu rosto.
Cara, eu não estou chegando a lugar nenhum,
apenas vivendo num monte de lixo como este.
Tem alguma coisa acontecendo em algum lugar,
Baby, eu simplesmente sei que tem...

Você senta por aí, ficando mais velho,
Tem uma piada aqui em algum lugar e é comigo.
Eu vou sacudir este mundo de cima dos meus ombros,
Vamos, baby, a risada é por minha conta.

Fique nas ruas desta cidade
E elas estarão entalhando você, tudo bem.
Eles dizem que você precisa continuar faminto,
Ei, baby, estou quase morrendo de fome esta noite.
Estou ansioso por um pouco de ação,
Estou enjoado de sentar por aí, tentando escrever este livro.
Eu preciso de uma reação amorosa,
Vamos lá, agora, baby, me dê apenas uma olhada.

Você não pode começar um incêndio sentado por aí
chorando por causa de um coração quebrado.
Este pistoleiro é de aluguel,
Mesmo se estivermos apenas dançando no escuro.
Você não pode começar um incêndio
atormentando-se por causa do seu mundinho estar desabando.
Este pistoleiro é de aluguel,
Mesmo se estivermos apenas dançando no escuro...

Sócrates e a Filosofia








Sinceridade







O tempo que passa & As coisas que mudam








Haters Gonna Hate







Bate-Papo amigável








terça-feira, 25 de outubro de 2011

Showzinho acústico do Arcade Fire no Bridge School



Neste final de semana foi celebrada na Califórnia a 25ª edição do concerto beneficente para a Bridge School, escola que assiste crianças com problemas sérios de comunicação. O patrono da escola, o roqueiro Neil Young, organiza o evento desde 1986 junto com sua mulher, Pegi. De Bruce Springsteen a Metallica, de Sonic Youth a David Bowie, um monte de banda tem dado uma força na arrecadação anual de dinheiro para ajudar os meninos necessitados da Bridge School, com mini-shows acústicos ou quase-acústicos.




Set List:

1:24 The Suburbs, 7:31 Empty Room, 12:16 Month of May, 15:50 Rebellion (Lies), 21:51 Intervention, 26:59 Helpless (with Neil Young) [Crosby Stills Nash & Young cover], 33:00 Wake Up

sábado, 15 de outubro de 2011

Justo







Nostalgia







A Melhor Resposta






Bat - Mãozinha







Golaço!!






A Liberdade Livre







Money






Dinheiro



Arrume um bom emprego com um salário melhor você fica OK.
Agarre essa grana com as duas mãos e faça um estoque.

Carro novo, caviar, sonhos acordados
Compre um time de futebol

Dinheiro, é um sucesso.
Viagem de primeira classe e alta fidelidade.

Dinheiro, é um crime.
Divida-o de modo justo mas não pegue um pedaço da minha torta.

Dinheiro, assim eles dizem.
É a raiz de todo o mal hoje em dia.

Mas se você pedir um aumento não é surpresa que eles
não estejam dando nenhum.

HuHuh! Eu tinha razão!
Sim, absolutamente com razão!
Eu certamente tinha razão!

Por que ninguém faz nada?
Eu não sei, eu estava muito bêbado no momento!



  • "Money" é a sexta faixo do álbum de 1973 The Dark Side of the Moon da banda britânica de rock Pink Floyd.

  • É a única canção do álbum a ter entrado no top 20 dos Estados Unidos.

  • A canção foi escrita por Roger Waters.

  • "Money" é notável pela passagem introdutória com o som de uma caixa registadora e de moedas.



Sem Bacon não dá



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Divina Intervenção


Há uma década, Rodolfo Abrantes trocou o papel de líder de uma das maiores bandas de rock do Brasil pelo Evangelho. Hoje, decreta sem olhar para trás: “O vocalista dos Raimundos morreu aos 27 anos”





Leia abaixo um trecho da matéria publicada na edição 61 da Rolling Stone Brasil, outubro/2011


No último mês de maio, em um pequeno palco sob uma tenda em uma rua residencial da cidade de Araucária, Paraná, Rodolfo Abrantes era o convidado especial do aniversário da Igreja Bola de Neve local. Enquanto o Raimundos, sua ex-banda, se apresentavam para cerca de 45 mil pessoas a 30 quilômetros dali, em Curitiba, Rodolfo se postava diante de aproximadamente 200 pessoas, em uma estrutura semelhante à de uma festa junina, com lona colorida e espetinhos de carne à venda para o público. Rodolfo tocou até quando a chuva permitiu – depois, a água acabou desligando os equipamentos. Antes disso, botou para pular algumas dezenas de adolescentes sem medo da chuva, com “Minha Maior Riqueza”, do álbum Santidade ao Senhor (2006), e “Saudade de Casa”, de Enquanto É Dia (2007).

“O Rodolfo dos Raimundos morreu aos 27 anos”, decreta ele próprio, quando o encontro pela terceira vez em um mês, agora em São Paulo, sete dias após a morte de Amy Winehouse. Relembrando como o vi na outra ocasião, se apresentando em um palco simples no interior paranaense, aquela sentença faz todo sentido. Embora as roupas deste até coubessem naquele dos anos 90 – jaqueta preta de náilon, blusa de flanela xadrez, calça jeans e botas –, ali, sob frio e chuva, cantando sobre o que Deus fez em sua vida, fica evidente que o Rodolfo do Raimundos não existe mais. Então, quem é esse homem com físico de atleta, tatuagem forrando os braços e subindo pelo pescoço, guitarra pendurada quase na altura dos joelhos, que canta versos como “Só Jesus faz meu dia melhor/ Tu és o motivo de me sentir cada vez mais vivo/ Te chamo de pai, tu és tudo o que eu preciso/ Rei eterno e meu Deus vivo”?

Rodolfo Abrantes é hoje um missionário. Aos 39 anos, é membro da Igreja Bola de Neve em Balneário Camboriú (SC), onde mora. Cita trechos da Bíblia com a facilidade de um teólogo veterano. Passa os finais de semana na estrada, acompanhado por sua banda atual e, na maioria das vezes, pela esposa, Alexandra, com quem está casado há dez anos. Desde então, tem o rock como um veículo para falar de Jesus. Durante a semana, pega onda e, sempre que precisa, realiza voluntariamente os cultos das quartas-feiras na igreja local. Para sua fase “zen-cristã-surfista”, a cidade do litoral catarinense é o cenário ideal. Seu sustento vem das vendas de CDs, cachês das apresentações e contribuições voluntárias das igrejas onde toca.

Encontro Rodolfo pela segunda vez em um sábado, 2 de julho, descarregando os próprios equipamentos em uma entrada lateral da Bola de Neve, em Curitiba. Ao seu lado, estão o baixista Victor Pradella, de longos dreadlocks, o baterista Anderson Kuehne “Xexéu” (“meus melhores amigos”, ele diria mais tarde) e um cinegrafista que registrou três dias na vida do ex-Raimundos para um programa de TV. Rodolfo e a banda são os convidados do aniversário de cinco anos do motoclube da igreja, com foco em ação social e na evangelização de seus pares.

Enquanto a igreja enche lá fora, Rodolfo relaxa jogando videogame no backstage. Victor, Xexéu e um amigo de Rodolfo, vindo de Camboriú, se revezam em partidas de Pro Evolution Soccer. Quando Rodolfo assume o joystick, os amigos se preparam para rir. Xexéu alerta: “Ele costuma ficar nervoso quando joga”. Com a seleção brasileira da Copa do Mundo de 2006, o vocalista enfrenta a Argentina. “O Gilberto Silva é uma velha”, solta, enquanto vê o meio-campo argentino botar na roda o brasileiro. A Argentina faz 1 a 0 e Victor e Xexéu gargalham. Mesmo com a derrota, a tensão se vai assim que o jogo acaba – depois do show, Rodolfo retoma o game e, enfim, vence os rivais. Antes de subirem ao palco, os três se juntam para uma última oração.

No show, Rodolfo intercala as músicas com mensagens rápidas à audiência: “Que a altura da nossa alegria seja proporcional à autenticidade da nossa adoração”. Ao sentir o clima favorável, após um tempo cantando o verso “Deus, vem derramar tua vida em mim”, ele olha para Victor e diz, duas vezes: “É agora”. Ali, se desfaz da guitarra e inicia a pregação, na qual repassa a sua história e aponta para os céus.

Nascido em 20 de setembro de 1972, no Distrito Federal, Rodolfo Gonçalves Leite de Abrantes cresceu em uma cidade cuja identidade ainda estava em formação. Filho de médicos paraibanos que migraram para a capital do país a fim de concluírem os estudos, ele estava fora do padrão: não tinha pais políticos ou diplomatas. O orgulho de ser brasiliense veio com a geração roqueira local, que ele viu nascer a algumas quadras da sua casa (em frente à do amigo guitarrista Digão), em um bar chamado Gilbertinho. Dali até o Raimundos, foi um pulo.

“Tudo o que sabiam de mim era ‘Rodolfo dos Raimundos’. E aquela coisa louca... parecia que eu era aquilo. Só que eu não era aquilo, eu tinha me tornado aquilo”, ele diz. “Fiquei muito diferente do que eu estava, não do que eu era. Porque aquele dos Raimundos não era o que eu era, mas o que eu estava.” Sentado no confortável sofá do backstage, ele se esforça para se explicar. “Deus foi me transformando; ele transforma a gente de dentro para fora. Então, hoje sou diferente do que eu estava, mas não estou diferente do que eu era.” A saída de Rodolfo do posto de frontman do Raimundos se deu uns cinco meses após sua entrada para a igreja, em 2001. E a tempestade de críticas deixou-o de guarda armada em um primeiro momento. “[À época] eu não dava entrevista, eu fazia a minha defesa. Eu estava num tribunal sendo acusado de ter traído o rock”, ele lembra, emendando uma pergunta com uma resposta. “Meu, eu não posso fazer o que eu quiser da minha vida? Não, pelo jeito não."

O Código de Trânsito Brasileiro... na prática.








As fãs de Justin Bieber



Bieber é o "date" ideal para a idade em que "frisson" do sexo é tentar descobrir quem já beijou e quem não




Percorri autobiografia e biografia de Justin Bieber. Também brinquei com dois livros de jogos para as fãs do cantor testarem seus conhecimentos.

Continuo não fazendo a menor ideia de quem seja realmente Justin Bieber, mas constato que sua imagem é uma caricatura bom-mocista: o "date" com o qual os pais sonham para as primeiras saídas de suas filhas. Por isso mesmo, aliás, é curioso que ele suscite paixões avassaladoras entre as meninas.

Uma amiga, com quem comentei a febre Bieber, observou que, quando éramos adolescentes, os pais nunca gostavam de nossos ídolos do rock e do pop: aos olhos deles, eram influências que nos levariam à perdição.

Como eles aprovariam Elvis, com aquele rebolado que já era um ato sexual? E todos os que eram drogados, rebeldes, andarilhos do amor livre? E os Stones, juntando a lascívia de Elvis, a rebeldia e as drogas?

E o figurino de Gene Simmons, do Kiss, hein? Entre os Beatles, os pais desconfiavam de John, George e Ringo, enquanto Paul era mais palatável. Engraçado, Paul era justamente aquele que encantava as meninas mais jovens -as que hoje adoram Justin Bieber. Ao longo dos anos, os pais não mudaram: eles continuam preferindo que as filhas gostem mais do modelo Justin que do Elvis. Tampouco mudaram os adolescentes propriamente ditos, que, hoje, acham Justin Bieber insosso, exatamente como nós o teríamos achado, quando adolescentes. Mas algo mudou, sim: chegou uma nova onda de consumidores (e sobretudo de consumidoras) de pop, mais jovens do que no passado.

A base dos fãs de Justin Bieber é composta de meninas entre 10 e 13 anos (cronológicos ou mentais), ou seja, meninas na fase na qual, aos olhos dos outros e delas mesmas, o corpo adquire novas formas e significações, que elas reconhecem como eróticas sem saber direito o que isso quer dizer (e ainda menos o que dá para fazer com isso).

As meninas dessa idade são invadidas por sensações, fantasias e pensamentos que são enigmáticos para elas mesmas, mas cuja premência as leva a imaginar que elas (e só elas) conhecem na pele os frêmitos do amor e do desejo.

As meninas de nove anos podem achar Justin um pouco bobo. As de 14-15, também. Mas, para as que estão entre esses dois extremos, Justin é milagroso: ele responde ao confuso despertar de sentimentos de suas fãs, permitindo-lhes acreditar em sua maturidade amorosa sem que elas sejam ameaçadas pela brutalidade inquietante do amor e do erotismo adultos. Ele é o namorado ideal para a idade em que o "frisson" do sexo é discutir no MSN quem é ainda BV e quem não é mais (para quem não sabe: BV é boca virgem, que nunca beijou). Como Bieber consegue essa façanha?

Justin Bieber é para crianças. José Simão, na sua coluna na Folha, aproximou o cantor do Toddynho e do chocalho (ambos, em geral, apaziguam as crianças). O mercado confirma: os livros sobre Bieber estão na seção infantil das livrarias.

Agora, ele não pode ser completamente criança: sua imagem deve acarretar uma ponta de transgressão, em dose mínima, sem assustar, mas suficiente para cada menina acreditar que, por amar Justin Bieber, ela está, ousadamente, além dos adultos.

No Google, procure fotografias de Justin Bieber e de Elvis de óculos de sol. O olhar escondido de Elvis dá arrepios, enquanto, digamos assim, os óculos de Bieber são parecidos com as novas sensações de suas fãs, mais obscuros do que escuros.

Enfim, graças a seu rosto infantil (redondo e bochechudo) e graças a uma produção cuidadosa (o incrível corte de seu cabelo), Justin é quase assexuado. As meninas podem sonhar com ele sem que nada as leve a fazer a preocupante descoberta de que elas não sabem quase nada do amor -e do sexo, menos ainda.

Só para sacanear, declarei a uma fã de Justin Bieber que eu acabava de ler, numa biografia do cantor, que, de fato, ele se chama Justino ou Giustino Biberoni e nasceu em Pindamonhangaba. Ela não achou graça. É que o ídolo deve ser familiar o suficiente para não assustar, mas deve também ser outro, bem estrangeiro.

Afinal, é a ele que a menina pede para ser levada embora, longe daqui, longe deste lugar ao qual ela não pertence e onde ela é circundada por adultos que não entendem nada, porque, diferentes dela, eles não sabem nada do sexo, do amor e da paixão.

CONTARDO CALLIGARIS - FOLHA DE SP - 13/10/11

Chewie







Numa Galáxia muito, muito, muito distante de você.

GREVE DE QUE?





Um Conserto na Calçada





Eu colocaria uma nota de 50 euros nesse chapel... se eu tivesse a grana e a oportunidade.

Quadrinhos setentistas do Pink Floyd





Estes quadrinhos do Pink Floyd já rolam na internet há algum tempo. É a primeira vez que vejo ele em alta resolução.

O gibi de 16 páginas foi distribuído na turnê "The Dark Side of the Moon" em 1975. Contendo informações sobre a banda, a turnê, letras de música e, obviamente histórias em quadrinhos, a revista era o programa oficial dos shows. São quatro histórias em quadrinhos, cada uma com um membro da banda como protagonista.

Abaixo a HQ com o Roger Waters como personagem. Aqui a revista completa para download.





Fonte: http://quadrinholatra.blogspot.com/

Money, get "a way"





iTouch Underground