"Você desenvolve uma consciência global instantânea, uma orientação das pessoas, uma intensa insatisfação com o estado do mundo, e uma compulsão para fazer algo sobre isso. Lá de fora, na lua, política internacional parece tão insignificante. Você quer agarrar um político pelp pescoço e arrastá-lo para um quarto de milhão de milhas para fora da Terra e dizer: 'Olhe para isso, seu filho da puta.' "
Comecei a ver Warrior achando que ia ser só mais um filme previsível de porrada com o tema “UFC” como outros que já vi… Mas poxa, Warrior me surpreendeu bastante.
Começando pelas atuações inacreditáveis... De Tom Hardy todo mundo já espera bastante, já que o cara (principalmente depois de A Origem) tá entrando na categoria “A” dos grandes atores de Hollywood e vai interpretar o vilão Bane no proximo Batman. Mas o Joel Edgerton atua muito bem também, e o Nick Nolte… esse merecia um Oscar. Fácil.
Bom, o filme, basicamente: Tommy, um ex-fuzileiro, vai atrás do pai, um ex-alcoólatra que arruinou a vida dos filhos e da mulher, e pede pra que o pai treine-o para um campeonato de MMA que dará um prêmio de 5 milhões de dólares. A relação de Tommy com o pai é completamente fudida, mas como treinador/pupilo eles sempre deram certo. O problema é que também precisando da grana desse campeonato, está o outro filho de Paddy (o bêbado), Brendan. Brendan lutou MMA um tempo, mas largou a carreira a pedido da esposa e virou professor de física. Mas como não é só no Brasil que o professor ganha mal, e ele tá precisando de dinheiro pra manter a casa.
Falando assim, parece que os motivos deles são superficialmente explicados, e o principal do filme é a luta. Mas não é. Em Warrior, existe o equilíbro perfeito entre drama e golpes MUITO legais no octógono, sem falar da trilha sonora que inclui Beethoven e a banda The National.
Bom, a verdade é que tem que assistir pra sentir quão bom esse filme é. Com certeza, está entre os melhores filmes que eu vi ultimamente.
Em 1970, John Lennon lançou a música “God“, no célebre álbum “Plastic Ono Band”, e 18 anos depois o U2 lançaria “God Part II“, no álbum “Rattle and Hum”, uma continuação-resposta de Bono Vox e sua banda às crenças de Lennon. Ambas as letras tem uma estrutura que lista várias coisas em que não acreditam, mas enquanto o ex-beatle diz mais solenemente que “Deus é um conceito pela qual medimos nossa dor” e que, no fim, “só acreditava em si mesmo”, Bono é mais argumentativo e no refrão repete a todo momento que “acredita no amor”.
Abaixo, as duas letras com vídeos para ouvir (nenhuma delas possui clipe oficial):