Existem muitas versões sobre o aparecimento de tal figura, muitas não merecem considerações, pois são palavras jogadas ao vento por pessoas incrédulas que não tem o mínimo crédito perante a sociedade espiritual e cientifica.
Muitos passos carecem serem explicados sobre tal figura mitológica da noite amapaense, como, mais ou menos, umas trinta versões chegam a ser confiáveis, e em uma realidade paralela temos que acreditar em alguma bosta nessa vida, com relativo esforço tentarei nessas humildes palavras, contar a historia que atravessa gerações em meio a uma galera que se reúne pra falar mal de Deus e do mundo.
O dito cujo que responde pela alcunha de “DJ GUGA”, nasceu em uma noite de eclipse reluzente no ano da PACA no calendário chinês, daí a grande facilidade do Dj utilizar-se de gírias “pacas”e super legais.
Na sua adolescência foi acometido de duvidas comuns como, por exemplo: “ o que vou fazer nessa vida?”, lembrou-se de sua primeira experiência com álcool, isso a os oito anos de idade, em que teve uma visão que um dia comandaria as noites como um verdadeiro artista.
Nosso herói então foi perseguido por uma duvida feroz, que o fez se encontrar o com um ser que lhe deu em uma noite de lua cheia em seu décimo quinto aniversario duas pic ups, e os discos que só poderiam ter sidos gravados no próprio inferno (de tão chatos) e iluminou as estradas da carreira do jovem prodígio.
E assim se deu o começo da carreira do “ASTRO”.
ALGUNS FATOS MARCANTES DA CARREIRA.
Foi para Índia em 1990, atrás da paz espiritual e felicidade, logo conseguiu certa notoriedade nas noites de Bombaim, chegou a ser uma espécie de conselheiro musical das putas e gigolôs da zona indiana, mas a falta de vontade de parar de beber e o desapego pelo sucesso o fizeram desistir de tudo.
Exilou-se e Seattle (EUA), andou com a nata do movimento Grunge e inclusive tentou em vão ser o DJ da expoente banda local “Nirvana”, mas não deu certo. O movimento outrora alternativo mudou de rumo e na opinião do DJ “ficou muito comercial”.
Mudou-se para Los Angeles (1996), onde dizem foi o responsável pela guerra que entre os Mcs que acaram matando tudo e a todos, porque ele gravou apenas do lado do Tupac.
Sentindo um clima pesado, foi para Paris em 1998, mas não se deu muito bem na cidade luz, enrolando-se com a língua francesa, DJ Guga nunca foi bom em fazer biquinho.
Volta para o Brasil em 2000 e tenta mudar de vida, com a grana que juntou tocando em algumas biroscas francesas abre uma loja de armarinhos no centro de São Paulo, mas o seu futuro estava na musica e ele sem algum tino comercial acabou falindo.
Em 2002 fracassado passou os piores momentos de sua vida, endividado até o pescoço parte para indigência total, mendigando perto da estação Itaquera tem o segundo encontro a com a terrível figura que um dia lhe deu as luzes de seu caminho. Ganha então um segundo par de pic ups e parte para o Rio de Janeiro.
Deslocado na cena carioca, tenta a vida vendendo sanduíches naturais vestido em uma tanga de crochê, onde um dia se encontra com o DJ Mallboro que o leva para as noites cariocas.
Revoluciona o som, cria o termo proibidão, e coloca novas gírias no gosto da galera carioca, enfim o que lhe fora prometido estava acontecendo. O DJ Guga era reconhecido por seu talento.
Avesso a badalação parte para o norte do Brasil, em busca de mais desafios. Hoje se encontra perdido em terras tucujús tocando em pequenas reuniões, detalhe básico: Não toca em qualquer festa.
LENDAS URBANAS SOBRE TAL FIGURA:
Dizem que DJ Guga tentou uma aproximação com Sir Paul Mccarteney, mas não conseguiu mostrar seu talento. “sai daí sua bicha velha”.Dizem que se você abrir uma cerveja e chamar o nome dele três vezes, ele como uma entidade “baixa” do seu lado.
Dizem que os ventos da meia-noite trazem o DJ Guga que dá nó em crina de cavalo, pentelho de padre e sovaco de viúva.
Nunca, eu disse NUNCA o convide para tomar apenas 3 latinhas.
A Boca do Inferno
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